Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38829
Compartilhe esta página
Título: | Análise epidemiológica e espacial da febre de chikungunya, Pernambuco, Brasil |
Autor(es): | MONTE, Ana Cristina Pedrosa do |
Palavras-chave: | Febre de chikungunya; Mortalidade; Epidemiologia; Análise espacial |
Data do documento: | 13-Abr-2020 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | MONTE, Ana Cristina Pedrosa do. Análise epidemiológica e espacial da febre de chikungunya, Pernambuco, Brasil. 2020. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020. |
Abstract: | A febre de chikungunya representa um grave problema de saúde pública, sendo a segunda doença arboviral mais amplamente distribuída no mundo, no Brasil, na região nordeste e no estado de Pernambuco. O objetivo deste estudo foi analisar os fatores associados a óbitos entre pacientes infectados pelo vírus chikungunya (CHIKV), bem como a distribuição espacial de casos e óbitos confirmados no estado de Pernambuco. Trata-se de um estudo transversal, incluindo todos os casos prováveis e óbitos confirmados por infecção pelo CHIKV, registrados no Sistema de Informações de Agravos de Notificação, entre 2015 e 2018. Foram utilizados nas análises estatísticas os testes qui-quadrado de Pearson e Exato de Fisher, Odds ratio, intervalos de confiança de 95%. As variáveis foram estudadas de modo univariado e com o modelo de regressão logística multivariado. A dependência espacial utilizou os índices bivariados Moran Global e o Local (Indicators of Spacial Association). Homens (OR=2,1; IC 95%: 1,5-3,0), com idade ≥60 anos (OR=6,8; IC 95%: 4,8-9,6) e moradores de zona urbana (OR=3,7; IC 95%: 1,4- 10,1), apresentaram maiores chances de evoluir para o óbito. As manifestações clínicas vômito (OR=1,8; IC 95%: 1,2-2,6) e artrite (OR=2,0; IC 95%: 1,3-3,0), comorbidades como diabetes (OR=9,7; IC 95%: 5,3-17,5), hipertensão arterial (OR=9,2; IC 95%: 5,8-14,4), doença renal crônica (OR=18,6; IC 95%: 7,9-44,0) e hepatopatia (OR=6,0; IC 95%: 1,9-19,3), mostraramse associadas ao desfecho. As cidades de Recife, Olinda, Paulista, Camaragibe, Jaboatão dos Guararapes e Cabo de Santo Agostinho representaram agregados espaciais (I=0,193; p<0,01) com alto número de casos e óbitos confirmados. Este estudo concluiu que homens idosos apresentaram maiores chances de evolução para óbito. Vômito e artrite, além de comorbidades como hipertensão arterial, diabetes, doença renal crônica e hepatopatias foram condições associadas ao desfecho. A capital do estado, Recife, e cidades vizinhas apresentaram agregados espaciais de casos e óbitos confirmados por CHIKV. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38829 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Saúde Coletiva |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
DISSERTAÇÃO Ana Cristina Pedrosa do Monte.pdf | 1,85 MB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
Este arquivo é protegido por direitos autorais |
Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons